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Na admiração extrema que lhe dedicava sentía-se pouco ao dizer-lhe o quanto ela lhe era. Quería-lhe bem, um bem profundo e puro como uma protecção de amuleto que se oferece a quem se estima e se pede guarida aos anjos. Amava-a, mas não o amor de homem e mulher ou o outro fraternal e carinhoso, era um amor de fascinio, de pedestal, de homem para deusa, uma amor platónico e descrito nos romances à moda antiga. Quando dela se abeirou, baixou os olhos no respeito que lhe tinha e incapaz de outro gesto beijou-lhe a palma das mãos.

2 comentários:

  1. espero para saber se há ainda muitos mais.

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  2. interessante blog... escrevi também sobre o beijo, essa indescritível linguagem sem nacionalidade que pode traduzir-se sempre em palavras, em conceitos, em imagens e sinais... muitos parabéns... continua, vou acompanhando... (vou colocar-te na minha gaveta...)

    www.minha-gaveta.blogspot.com

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