Se dizía não que mais se podía fazer.
Que beijo é coisa que se dá sem se pedir, muito menos implorar, nem pensar em trocá-lo por outra riqueza.
Beijo é beijo, quanto muito rouba-se. Mas só às bocas que o querem ser, que de outra forma serão dentadas com marcas feias e fundas. E das marcas feias e fundas sempre é preferível a dos beijos que tiram o ar e o chão e o céu e cavam mundos novos para quem sente a boca como um animal.
Se é não, não será.
Ou será que é a boca que diz não quando os lábios mentirosos esperam sim, sempre mais e sempre sim...