Deixou descaír a cabeça sobre o ombro levemente. Fazía-lhe falta um ombro que não fosse o dela mesma. O momento exigía-o: no ecrã o herói segurava com força e ao mesmo tempo com carinho na rapariga de rosto molhado de lágrimas. Trocaram palavras juradas em amores eternos. As bocas muito próximas. E ela a assistir ao beijo, sem ninguém para beijar naquele escuro do cinema.
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cá vim eu ler o teu beijar…
ResponderEliminar(www.minha-gaveta.blogspot.com)