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Atirou-se de olhos fechados. Só quería sentir a carne mole, húmida, escorregadia. A sua boca apetecía-lhe naquela boca, os lábios sorvidos, chupados, depois a ponta da lingua a achar a outra ponta da lingua até entrar toda e ficar a saber o sabor do céu da boca, dos dentes, dos segredos que se aninhavam. Lamber, lamber muito os lábios e prendê-los entre os seus até à dormência que entontece a cabeça.
Abriu os olhos, continuou no beijo quente, a admirar-lhe as pestanas caídas a cobrirem os olhos dela, a face escaldada do prazer.
Rodou a lingua dentro da boca dela, devagar, tacteando cada papila que se lhe colou, puxou mansamente o beiço inferior, beijou ao de leve aquela boca, aflorando, mal tocando, roçando...
E fechou os olhos para começar tudo de novo.

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